Além das oito prisões e dos três criminosos mortos, a 'Operação Licuri' deflagrada na manhã desta quinta-feira, 18, pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou uma espécie de 'rede do crime'. As informações foram dadas pela diretora do DHPP, Andreia Ribeiro, em entrevista coletiva na sede da corporação. "A investigação revelou atuação deles de forma integrada, em parceria com vários bairros aqui da capital, em uma total conexão com a sua liderança", disse a delegada.
Os mais de 30 mandados de busca e apreensão e prisão foram executados nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho, além da cidade de São Paulo, onde a polícia ainda descobriu a existência de uma rede de comunicação entre integrantes da organização criminosa da Bahia e uma paulista.
"Nós conseguimos descobrir também na investigação que havia uma troca de informações entre os investigados aqui do Rio Sena com traficante de São Paulo, motivo pelo qual também foram solicitadas medidas judiciais de prisão e busca e apreensão contra esse indivíduo que reside no estado de São Paulo. E a gente teve o apoio aí do departamento de homicídios na Paulista".
Além disso, a Polícia ainda apura uma relação dos suspeitos com o tráfico pelo Brasil e até internacional. "O que há é uma troca de informações entre os traficantes daqui, desse grupo com traficantes, com os que atuam ali na Fronteira entre Brasil e Paraguai, mais precisamente na cidade de Ponta Porã, no estado do Mato Grosso. Algo que nos chamou a atenção. A gente vai continuar acompanhando a fim de que a gente consiga alcançar outros indivíduos que estejam fazendo esse tipo de conexão entre estados e apetrechos para o tráfico de drogas e armamento também entre a Bahia e outros estados da federação", concluiu.
A Tarde
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