“Vou começar a não prestar pra tu me valorizar. Pra tu gostar mais de mim. Vou passar a ser ruim…” Esse é o trecho de uma música, mas bem que poderia fazer parte da letra do hino da Escola Municipal Professora Beatriz Guerreiro Moreira de Freitas, do bairro Mundo Novo.
A escola, que completa neste sábado seus 21 anos de história, traz em seu percurso muitas conquistas e, entre as mais importantes, estão as constantes e excelentes notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que criado em 2007, é sempre superado pelo educandário, que ultrapassa todos os anos a média proposta pelo governo federal.
E são os excelentes resultados que fazem desta, uma das escolas mais concorridas do município em época de matrícula escolar. Porém esse desempenho não tem sido suficiente para fazer com que os gestores voltem os seus olhos para “Bia”, que mantém a estrutura física da forma que foi construída, em 2002, com exceção de uma ampliação na gestão 2009/2012.
De lá para cá são diversos os ofícios enviados pelos diretores, quase que implorando por uma reforma ou, em último caso, alguns simples reparos que facilitem a vida dos profissionais que atuam naquela unidade.
Existe uma máxima que diz que nada é tão ruim que não possa ser piorado. Já não bastasse o sofrimento com a precariedade da estrutura ao longo dos anos, na gestão atual “Bia” agora precisa driblar a falta de material didático, forçando os profissionais a mudarem o formato de trabalho por falta de cartuchos de tinta, lápis, borrachas entre outros.
Eles até tomaram um susto recentemente com a chegada de aparelhos de ar-condicionado, mas esqueceram de um detalhe, não há como climatizar uma sala que não possui forro nem estrutura elétrica ideal para tal.
Portanto, Bia, como falamos no início deste texto, será que vai ser preciso “começar a não prestar pra tu (prefeitos) me valorizar”??
Feliz Aniversário, Beatriz! Desejo a você muita força para suportar tamanho abandono!
Por Igor Fagner - Diário da Chapada
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