O governo Biden tomou novas medidas nesta quinta-feira (20) para sancionar empresas e fornecedores que ajudaram a alimentar a invasão não provocada da Rússia na Ucrânia, fornecendo itens de uso duplo – militares e civis, além de visar importadores, fornecedores e outras empresas que ajudam a Rússia a escapar das sanções ocidentais e indo atrás de fabricantes que apoiam a Rússia indústrias de energia, metais e mineração.

“As ações de hoje representam outro passo em nossos esforços para restringir as capacidades militares russas, seu acesso aos suprimentos do campo de batalha e seus resultados econômicos”, disse o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo, em comunicado por escrito.

As ações incluem sanções do Tesouro dos EUA e do Departamento de Estado com o objetivo de:

Inibir o acesso da Rússia a produtos que apoiam seus esforços militares e de guerra
Reduzir a receita da Rússia com o setor de metais e mineração
Minar suas futuras capacidades energéticas
Degradar o acesso da Rússia ao sistema financeiro internacional
Deixar a Rússia faminta da tecnologia produzida pelo G7 necessária para seus setores de tecnologia, aeroespacial e de defesa
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em um comunicado por escrito que seu departamento e o Tesouro dos EUA estão impondo sanções a quase 120 indivíduos e entidades “para responsabilizar ainda mais a Rússia por sua invasão ilegal da Ucrânia e degradar sua capacidade de apoiar seus esforços de guerra”.

“Essas sanções restringirão o acesso da Rússia a materiais críticos, inibirão sua produção futura de energia e capacidades de exportação, reduzirão seu uso do sistema financeiro internacional e reprimirão os cúmplices da evasão e evasão de sanções”, acrescentou Blinken.

Especificamente, o Tesouro sancionou pelo menos 66 entidades em vários setores e jurisdições e dois indivíduos. As empresas incluem bancos, fornecedores, importadores e fabricantes.

Embora a maioria das entidades sancionadas hoje esteja sediada na Rússia, existem várias empresas com sede no Quirguistão, bem como uma sérvia e outra com sede nos Emirados Árabes Unidos.

CNN Brasil