Substância não tem comprovação científica que melhora o desempenho dos atletas


O UFC (Ultimate Fighting Championship) divulgou a nova Política Antidoping da organização, que retirou a maconha (Cannabis sativa) da lista de substâncias proibidas no torneio. A mudança surgiu a partir da ausência de comprovação científica que o uso da planta melhora o desempenho esportivo do atleta que a usa. A Política entrou em vigor no dia 31 de dezembro e passou a ser aplicada neste mês.

Além disso, o uso da maconha não mascara a utilização de PED's (drogas de aumento de performance), essas que, sim, são proibidas pela organização. Desta forma, outras entidades e modalidades já pensam em seguir os passos do UFC, assim, extinguindo as punições para atletas que forem pegos utilizando da substância no testes antidoping.

"O objetivo do UFC para a Política Antidoping é ser o melhor, mais eficaz e mais progressivo programa antidoping em todos os esportes profissionais. O UFC está orgulhoso dos avanços que fizemos com nosso programa antidoping nos últimos oito anos e continuaremos a manter um programa de testes de drogas administrado de forma independente, que garante que todos os atletas do UFC estejam competindo em circunstâncias justas e iguais", afirmou o diretor de negócios do UFC, Hunter Campbell.

Após anos, a parceria entre o UFC e a USADA (agência antidoping dos EUA) chegou ao fim. Assim, a responsabilidade dos exames antidoping passará para o Drug Free Sport International (DFSI), empresa privada especializada em controle antidopagem, que também se responsabiliza pela NFL e NBA.

Após a coleta, a análise dos testes seguirá para o Laboratório de Testes de Medicina Esportiva e Pesquisa (SMRTL), credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Na sequência, caso algum atleta seja pego utilizando substâncias proibidas, os julgamentos e sanções passarão pelo Combat Sports Anti-Doping (CSAD), que administra o novo programa de antidoping da organização.

A Tarde