Se existisse alguma coisa neste mundo impossível de medir, essa seria a ansiedade do jacobinense (da gema ou de coração), com o término desta que se tornou a gestão mais pífia que Jacobina já teve desde a democratização do país.

O menino que se autodeclara a surpresa do século, ao se referir a um homem negro da zona rural chegando ao poder, deixou escorrer por entre os dedos a oportunidade de mostrar que pessoas sem grandes cifras no banco também são capazes de governar uma cidade, abrindo portas para que mais gente como a gente sentasse na cadeira mais importante do Poder Executivo. Seria até um sonho, um pobre pelos pobres.

Ledo engano e Tiago Dias se tornou sim, uma surpresa do século, mas no quesito estelionato eleitoral - digno de, como rege a Lei, cassação de mandato, quando o político não cumpre com o que foi prometido em campanha. O homem que por toda sua vida política se destacou com o perfil de crítico, hoje repete, ou porque não dizer, faz pior, tudo aquilo que apontou nas últimas gestões.

O fato é que o jacobinense dormiu em 31 de dezembro de 2020 com a esperança de dias melhores e vive hoje a insônia de uma gestão sem comprometimento, extremamente desorganizada, mau pagadora e com um prefeito com o pior dos defeitos que um ser humano pode ter: a ilusão, pois para ele tudo vai bem, obrigado.

"É nós trabalhando e os contra falando" uma frase que, além de pessimamente escrita, ainda nos gera uma grande interrogação: trabalhando em que? para quem? Tiago é, meu caro leitor, com a desculpa pela grosseria, entre os gestores o que mais g*z4 com o p4u dos outros, pois todo seu marketing é feito em cima das obras realizadas pelo Governo do Estado ou por emendas parlamentares e eu lhes pergunto - e o que está sendo feito com os recursos próprios? para aonde eles estão indo, se tudo é feito com verba externa?

Perguntar não ofende - Por Igor Fagner / Diário da Chapada