O braço armado do Hamas adiará a libertação de mais reféns israelenses que estava planejada para sábado (15) até novo aviso, de acordo com uma declaração do porta-voz do grupo no Telegram.
O grupo radical acusou Israel de descumprir pontos do acordo de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, incluindo “atrasar o retorno de pessoas deslocadas ao norte de Gaza, alvejá-las com bombardeios e tiros em várias áreas da Faixa e não permitir a entrada de ajuda humanitária em todas as suas formas acordadas”.
Israel concluiu a retirada de suas tropas do Corredor Netzarim, uma estrada importante que divide Faixa de Gaza ao meio, no domingo (9). Milhares de pessoas tentam voltar ao norte do território palestino.
O Hamas afirmou que “honrou totalmente seus compromissos”, mas que Israel deve cumprir sua parte do entendimento.
“Consequentemente, a libertação dos prisioneiros sionistas, que estava programada para sábado, 15 de fevereiro de 2025, será adiada até novo aviso, aguardando a conformidade do inimigo e o cumprimento retroativo das obrigações das últimas semanas”, alerta a nota das Brigadas al-Qassam, o braço armado do grupo palestino.
Israel ordena preparação de tropas e troca acusação
Em resposta ao anúncio do Hamas, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse que instruiu os militares a se prepararem no mais alto nível de prontidão em Gaza e a defender as comunidades israelenses.
O governo israelense também afirmou que o Hamas violou o acordo de cessar-fogo e que vê qualquer ação do tipo com gravidade.
Além disso, ressaltou que insiste em manter o entendimento como está escrito.
CNN Brasil
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