São cenas repetidas. Nesta quarta-feira, 18, mais onze palestinos foram mortos depois que forças israelenses abriram fogo perto de uma multidão que esperava por caminhões de comida em um centro de ajuda humanitária na região central de Gaza, informaram autoridades da defesa civil no enclave devastado.
Mais de cem pessoas morreram entre a segunda-feira 16 e esta quarta-feira em filas perto de centros de distribuição de alimentos ou em rotas por onde os caminhões com ajuda humanitária deveriam trafegar.
Na terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque aéreo a uma casa perto de um local onde uma multidão de palestinos aguardava a entrada de caminhões de ajuda humanitária das Nações Unidas em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza, informou o jornal britânico The Guardian. Em seguida, os soldados israelenses abriram fogo, o que levou à morte de ao menos 51 pessoas e deixou outras 200 feridas.
Um dia antes, o hospital de campanha da Cruz Vermelha em Gaza recebeu 200 pacientes, o número mais alto vítimas de episódios nos quais soldados israelenses dispararam nos arredores de centros de operarações da Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), um grupo privado americano apoiado pelos Estados Unidos e por Israel, mas criticado pelas Nações Unidas e por outras organizações por utilizar seguranças armados e pela ineficácia. As vítimas, nesse caso, estavam nos postos de Rafah, também ao sul.
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