O Ba-Vi desta quinta-feira, 16, às 21h30, coloca frente a frente Bahia e Vitória em momentos opostos na temporada: enquanto o lado tricolor luta por uma vaga no G-4, a equipe rubro-negra busca escapar do Z-4. Contudo, independentemente dos cenários distintos na classificação, os rivais se equiparam quando o assunto é o mando de campo: o Barradão.

Historicamente, o Vitória faz do seu estádio um trunfo e mantém o lema “o Barradão é mágico”. Além disso, o Leão da Barra costuma levar a melhor em clássicos disputados sob seu domínio e defende uma invencibilidade histórica diante do Bahia na Série A.

No entanto, nesta temporada, o rubro-negro não tem feito uma campanha expressiva em casa, ocupando apenas a 14ª posição entre os melhores mandantes do Brasileirão. Até o momento, a equipe conquistou 20 pontos, com cinco vitórias, cinco empates e três derrotas.

Já o Bahia apresenta comportamento completamente diferente quando atua fora de casa, o que preocupa a torcida tricolor para o duelo no Barradão. O técnico Rogério Ceni declarou mais de uma vez que não consegue explicar a mudança de postura do time longe da Arena Fonte Nova.

Entre os visitantes, o Tricolor aparece como o 12º melhor colocado, somando três vitórias, quatro empates e seis derrotas, com 13 pontos conquistados. Apesar disso, o Bahia conta com um trunfo: o amplo retrospecto sobre o rival nos últimos 30 Ba-Vis.

Portanto, apesar de ocuparem posições opostas na tabela do Campeonato Brasileiro, o clássico encontra equilíbrio quando analisado sob o ponto de vista do mando de campo.

Para o Vitória, a partida é encarada como “uma das finais” na luta contra o rebaixamento em casa. No entanto, com o desempenho recente que não assusta como em anos anteriores, o Barradão deixa de ser um trunfo absoluto.

Clássico é campeonato à parte
Jair Ventura - após derrota para o Vasco

Já para o Bahia, o clássico é visto como uma oportunidade de chegar ao G-4, embora a equipe precise lidar com a cautela devido ao rendimento irregular fora da Arena Fonte Nova. Para o treinador Rogério Ceni, jogar como visitante no Barradão nunca é fácil:

Vamos parar para pensar com calma no clássico, que como visitante é sempre muito difícil
Rogério Ceni - depois do triunfo contra o Flamengo

A Tarde